Como gerir o home office?
Os modelos de gestão que te ajudam a encontrar forças e fraquezas na gestão da sua empresa de publicidade e/ou marketing.
Você já se perguntou, depois que a pandemia teve início, como as empresas estão gerindo o trabalho dos funcionários? E como os funcionários estão reagindo à gestão remota?
De ponto eletrônico virtual, passando por ferramentas que medem a produtividade e chamadas de vídeo diárias, a preocupação em garantir a produtividade sem a necessidade de criar uma fiscalização se tornou realidade para gerentes de diversos setores.
Novos modelos de gestão e novas formas de seguir modelos antigos surgiram e permitiram que o trabalho de gerenciar outros fosse impulsionado!
No maior estudo nacional sobre gestão direcionado às agências de publicidade e marketing, Daniel Queiroz da FENAPRO, afirmou que este período apesar de buscar uma redução de custos, precisa de investimentos, principalmente em treinamentos de gestores para assegurar o bom funcionamento de todos os departamentos.
Assim, ponderou quais formas de gestão precisam ser aprimoradas.
Veja agora os 3 pontos de gestão que foram considerados fundamentais nessa nova lógica operacional dentro da pesquisa Senso Agências 2021:
- GESTÃO DE PESSOAS – É importante considerar que a dinâmica do home office é outra, completamente diferente da usual. A começar pelo ambiente familiar de cada um e novas pressões que antes não estavam na pauta.
Além disso, não podemos esquecer a dimensão da relevância da interação de um time e do quão fundamental é mantê-los engajados e com sentimento de pertencimento.
A qualidade de vida integrada ao trabalho neste novo ambiente profissional exige uma atenção mais do que especial. Cuidados como estes, e muitos outros, não podem ser negligenciados.
Estes cuidados são visíveis em empresas que fazem ações diretas com seus colaboradores, do envio de kits e brindes para as casas e a produção de material audiovisual, principalmente vídeos, destacando a esperança de voltar ao “normal” e trazer a sensação de participação na vida ativa do escritório ainda que remotamente.
- GESTÃO DE PROCESSOS – Esta é a ferramenta que vai tornar o trabalho menos tenso, e bem mais fluido a ponto de não complicar as entregas.
Processos básicos devem ser estabelecidos. O investimento em ferramentas que integrem e tragam transparência e segurança no fluxo de trabalho é fundamental para que as pessoas foquem melhor no que de fato interessa.
Dentro destas ferramentas os vídeos têm sido essenciais, para trazer clareza na transmissão de informações, simplificar a comunicação de processos e fazer do material informativo acessível e ágil.
- GESTÃO DO DESEMPENHO – Não podia faltar a grande virada de chave em todo este contexto que “olho do dono” já não funciona mais, quando a lógica é a do controle visual do envolvimento e dedicação das pessoas.
Nesse novo cenário, decretar metas e resultados chaves é um caminho muito mais sadio para todos. Além de tirar do centro o mecanismo falho da percepção visual sobre eficiência e importância das pessoas em seu time.
Quando o desempenho passa a ser o centro da dinâmica de trabalho, se estabelece um ciclo virtuoso para todos os envolvidos.
Como gerir durante o home office?
Estes 3 pontos devem estar associados a cultura organizacional que já existe em cada empresa, e assim se adequarem a estratégia empresarial que foi estabelecida.
Dessa forma, o sucesso durante a pandemia pode se manter seguro nas organizações. Claro que a percepção de sucesso vai além de números e métricas de produtividade. A qualidade de vida dos colaboradores precisa ser constantemente avaliada nesse processo
A mesma pesquisa indicou que entre as coisas que melhoraram no home office se destaca “produtividade” como resposta (+32,4%).
Enquanto na linha do que piorou “produtividade” também fica no topo (-14,8%).
Um resultado que não só surpreende pelos números, mas pela visível separação entre quem gostou ou não de se adequar ao home office.
Sempre importante lembrar que cada caso é um caso, o importante é aprender com o momento, independente da dificuldade imposta, para que os mercados de publicidade e marketing continuem se reinventando e evoluindo.